sábado, 6 de setembro de 2008



Sei que não sou a pessoa ideal para comentar sobre a razão deste ensaio com as caras de meu povo. E mesmo sendo o portador da mensagem, creio que ela nunca precisará de intermediário para se mostrar, basta virar o rosto. Mas como inconformado que sou, e mesmo que em nenhum momento tenha petendido montar qualquer obra finita, definida, acabada, quis sim e quero sempre, é marcar minha tristeza por ver que a cada ano que se vai, se vão junto as mesmas esperanças de melhor vida para a maioria de meu povo. Povo aliais que acredita, insiste em crer nas promessas de quem deveria lavar suas vidas com mínimo de dignidade e respeito, mas que não deixa de travestir suas penas com suas dores, em retórica velha e falida, sem força e enganosa, como enaganosas são sempre suas intenções e seus poderes.
Parece que nada vai mudar nunca, apesar de parcas almas que continuam lutando desesperadamente por vida, bem e paz.
Pena que existe os pilíticos, como existem as dores, pena mesmo.

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